Gênero: School life, AçãoSinopse: Ryuuko Matoi (Ami Koshimizu) carrega uma grande variedade de armas de vários formatos, assim como metade de um par de tesouras. Ela está à procura de uma mulher que possui a segunda metade dessa tesoura, que aparentemente matou seu pai. Satsuki Kiryuuin (Ryoka Yuzuki) presidente estudantil da Honnouji Academy diz saber a identidade dessa mulher. Ryuuko se transfere para essa nova escola com sua metade de tesoura que se assemelha a uma espada e provoca todo o tipo de problemas entrando em duelos com outros estudantes. Satsuki é sua principal rival, todos aqueles que chegam à escola recebem um “reverse uniform”, e o de Satsuki é bem especial e ela usa isso para poder governar sobre todos. A série se centra no conflito entre Setsuko e Ryuuko. São ambas mulheres, ok?
Comentários: Quando o estúdio Gainax quebrou, a equipe se dividiu entre os que foram e os que ficaram. Os mais talentosos e criativos saíram e se dividiram entre dois estúdios: Khara (Rebuild of Evangelion) encabeçado por Ideaki Anno e Trigger (Little Witch Academia) encabeçado por Hiroyuki Imaishi – logo as duas principais vertentes e fonte criativa do estúdio. A equipe de Kill la Kill é essencialmente a mesma que trabalhou no adorado [e odiado] Gurren Lagann, inclusive com Imaishi de volta à direção. Dai já se pode notar que o hype de Kill la Kill frente aos fãs de animações japonesas não é por acaso, a série promete trazer o que há de melhor numa animação: movimentos fluidos, animação tradicional, character designer elástico e ação. Não ação no sentido de “trik-trak boom”, mas de movimentação em cena. Tem tudo para fãs de sakugas (sequências de animação) se molharem.
O conceito da história me lembra Akuma no Riddle, ou seria o inverso? Este também fora recentemente anunciado para ter uma adaptação em anime, mas não aparenta ter a originalidade estranha de Kill la Kill com uniformes simbiontes autoconscientes que se transformam em armas e diversas formas no corpo do portador. Sem dúvidas promete ser a série do ano, mas se irá cumprir a promessa do hype já é outra história. Se o novo anime de Shinichiro Watanabe (Cowboy Bebop, Sakamichi no Apollon), Space Danddy, fosse exibido este ano e não em 2014, daria uma briga das boas (se bem que já é na próxima temporada e KLK terá 2 cours).
Em tempo: numa conversa entre o argumentista e roteirista da série Kazuki Nakashima e o diretor Hiroyuki Imaishi à revista japonesa NewType, os dois revelam que o conceito da história surgiu quando Imaishi desenhou uma gang de mulheres num bar, que seria uma referência ao mangá da Jump ‘Otoko Gumi’, de 1974. E então surgira a ideia de fazer uma versão com garotas vestindo uniformes com poderes e lutando entre si. O interessante é que segundos os dois, começa como um mangá de batalha daqueles antigos da Jump, mas a trama ganhou vida própria e foi evoluindo conforme desenhavam, com o roteiro tendo que ser refeito várias vezes para comportar a evolução daquele mundo. O bastidores trazem outros detalhes interessantes como Imaishi rasgando roteiros iniciais na frente de Nakashima, justificando que não queria animar uma história medíocre. Detalhe interessante é Nakashima comentar isso com extremo bom humor e encarando o fato com positividade, já que estaria acostumado com os arroubos de Imaishi. Ainda comenta que ele já havia feito isso durante a produção de Gurren Lagan, gritando sonoramente “A broca no meu coração não vai girar com esse tipo de merda!”. Excêntrico, não?
Direção: Hiroyuki Imaishi
Composição de Roteiro: Kazuki Nakashima
Estúdio: Trigger
Episódios: 24
Estreia: 03/10
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