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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bruxa do 71 Revolucionária

 
 

A atriz Angelines Fernández, a intérprete da personagem “Dona Clotilde” no seriado Chaves, era uma espanhola nascida no dia 9 de julho de 1922 e que fugiu para o méxico em 1947, país aonde faleceu, vítima de um câncer, no dia 25 de março de 1994.

A saída de María de los Ángeles Fernández Abad de seu país de origem teve uma razão bem lógica. Os capangas de Francisco Franco Bahamonde, o assassino que governou a Espanha por décadas, ficaram sabendo – depois de anos – que Fernández trabalhava para a guerrilha espanhola. Fernández era uma combatente revolucionária, uma mulher que tão valente que arriscou sua vida durante anos pela nobre causa de expulsar o tirano do governo.

Roberto Gómez Bolaños foi quem, por intermédio de Ramon Valdés, que abriu as portas para que Fernández alcançasse a fama a nível mundial personificando a bruxa do 71. O número da casa da personagem no cortiço é uma referência a 1971, ano que a série começou a ser transmitida.
María de los Ángeles Fernández Abad trabalhou 23 anos no seriado Chaves, mas para se dedicar inteiramente ao personagem ela abandou todos os outros papéis que ela tinha. Ela trabalhou em filmes junto com Cantinflas e Arturo de Córdova durante a Era de Ouro do cinema mexicano.

É difícil imaginar Angelines Fernández na sua luta contra uma ditadura tão poderosa quanto a de Franco, mas ela esteve lá. Reconhecê-la como uma combatente revolucionária, e uma atriz talentosa, é fazer justiça. A imortalidade merecida a acompanha. Foi a sua vida como atriz e a luta por uma causa nobre é que lhe deram este espaço. Talento, consciência revolucionária e valentia: essas eram as palavras que resumem essa pessoa.
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