Atualmente diretor de conteúdo da Fabrika Filmes, de Brasília, Gabriel Priolli é jornalista, professor, apresentador e diretor de televisão. Foi membro do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, do Conselho Superior do Cinema (Ministério da Cultura) e do Comitê Consultivo do Sistema Brasileiro de TV Digital (Ministério das Comunicações).Entre outras atividades, Priolli foi editor do Jornal Nacional, implantou e dirigiu o Canal Universitário de São Paulo e comandou a TV PUC (SP), da universidade onde lecionou por vários anos.
Começou como repórter na TV Cultura de São Paulo, emissora onde dirigiu o programa Vitrine. Gabriel Priolli ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria Informação Cultural em 1988. Ele não está otimista quanto às perspectivas da TV brasileira e à democratização da mídia no país.
(…)
Como encara o crescimento do espaço de programas e “canais de aluguel” religiosos na TV brasileira, considerando-se que, constitucionalmente, a TV é uma concessão pública e o Brasil, em tese, um estado laico?
G.P. – Como mais um desrespeito ao interesse público e à democracia no país. As religiões são abusivamente privilegiadas e não apenas nas concessões de canais de TV. O Estado é laico no Brasil, mas teme a Deus e a força de suas igrejas. Procura ser bem obediente a eles, para não ter problemas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário