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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Síntese da minha humilde opinião sobre o deus cristão.


 

Quando o assunto é a refutação da existência de deus (o deus cristão e nods demais deuses que a humanidade curte, claro), a pergunta é: “Se deus existe e criou todas as coisas, então deus criou o mal?”; seguida prontamente pela indignação cristã: “Deus não criou o mal, o mal é apenas a ausência de deus, assim como o escuro é ausência de luz”. (O que é uma comparação ridícula pra qualquer pessoa com o mínimo de bom senso, mas vamos deixar isso passar).

Vejamos: se o mal é a ausência de deus, podemos concluir primeiramente que deus não é onipresente. Se deus não criou o mal, e mesmo assim deixa o mal acontecer, então ou ele não é onipotente (não pode impedir o mal), ou ele não é tão benevolente assim (não quer impedir o mal).
E aí os cristãos diriam: “Deus pode e quer nos livrar do mal, mas ele nos deu o livre arbítrio. Podemos fazer nossas escolhas, se nos afastamos de deus, nos aproximamos do mal; o único jeito de nos livrarmos do mal é amar a deus”.

Pensando com calma: deus é nosso “pai”, porque nos crious, e nos ama incondicionalmente, tendo por nós um amor perfeito (porque deus é perfeito). Esse amor incondicional de pai, superior ao amor que conhecemos, não é o suficiente pra que deus nos livre do mal. Não sei vocês, mas esse papo do livre arbítrio não me convence.

Qualquer mãe/pai (normal) que veja o filho indo para o caminho errado seria capaz de qualquer coisa para impedí-lo de fazer mal a si próprio. Vide casos de filhos viciados que são acorrentados em casa pelas mães que não aguentam mais vê-los se drogando. Não vejo uma mãe dizendo: “Eu te dou o poder de escolha; você quer usar drogas, acabar com a sua saúde, roubar e matar pra sustentar seu vício, ser preso e/ou morrer? Tudo bem, eu sinto muito por você, mas não farei nada”. E também não vejo uma mãe pedindo nada em troca pra cuidar de seu filho, somente o bem dele já é sua recompensa, mesmo que ele não reconheça isso.

Por outro lado, vejo os “mensageiros de deus” com o seu sagrado livro, nos dizendo que devemos adorá-lo acima de tudo e obedecer todas suas leis absurdas pra que ele faça alguma coisa por nós. Se não fizermos isso, deus vai simplesmente assistir ao nosso sofrimento sem a menor preocupação. Algo assim: “Se você não me adorar, me dar seu dinheiro, obedecer a todas as minhas regras e se arrepender de tudo que eu não acho certo me pedindo perdão e se humilhando eu vou sentar aqui no céu e assistir a guerras, genocídios, atentados terroristas, fome, miséria, violência sexual, doenças e todo tipo de coisas horríveis”.

Isso não parece amor pra mim, muito menos um amor vindo de um ser perfeito. Aliás, esse ser me parece vaidoso, egoísta, orgulhoso, sádico, vingativo e cruel. Os mesmos princípios que me impedem de me relacionar com pessoas que tenham essas qualidades, me impede de acreditar num deus que mereça tais adjetivos.


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